terça-feira, 19 de abril de 2011

what?

quando ouvi falar do projeto do deputado carrion de restringir o uso de palavras estrangeiras no rio grande, até achei bacana, embora inócuo. sempre achei um saco aquelas pessoas que, na tentativa furada de conseguir algum tipo de distinção, dizem que precisam de um feedback no lugar de um retorno, ou que querem printar alguma coisa ao invés de imprimir. para alguns, parece que ter algum vocabulário do inglês, por exemplo, dá a aqueles que o usam a mesma sofisticação que alguém que mora em nova iorque tem (ou não). daí eu vi que o deputado queria que trocassem mouse por rato e já deixei de simpatizar com a causa.
aliás, a forma como algumas pessoas se expressam mostram muito uma certa "carência" que sentem. o caso clássico disso é o ambiente de trabalho. quanto maior o uso de termos técnicos desnecessários, maior é a necessidade de pedir um esclarecimento. para se sentirem necessários, alguns começam a falar em código para que possam traduzir para os leigos o seu conhecimento. no meu trabalho, por exemplo, existem os n.e. (alunos com Necessidades Especiais, óbvio) e as h.b. (as Hora Bunda, aquele tempo que é usado para "planejamento").

Um comentário:

Cleide Baliot disse...

É importante que ao escrever um texto, não se use estrangeirismo em palavas que já foram aportuguesadas, a não ser os caso de não possuir um tradução e palavras que são derivadas de estrangeirismo, pois uma pessoa para demostrar conhecimento, não precisa falar difícil, mas saber se portar em cada situação, e localidade. Já que cada uma exige um padrão de comunicação diferenciado.