segunda-feira, 4 de abril de 2011

onti e ontonti

estávamos conversando entre uma devassa e outra sobre as bobagens que todos faziam um tempo atrás quando saíam à noite. bebedeira, torração de dinheiro, peregrinação por mil lugares durante a madrugada e por aí vai. claro que tava todo mundo muito saudoso disso, porque estas bobagens rendem graça até hoje. o engraçado é que, por mais saudoso que eu fique, não sinto vontade de fazer as mesmas coisas hoje. como é certa aquela moral que diz que com o tempo algumas coisas perdem a graça. elas perdem mesmo, ainda que eu tenha vontade de sair mais do que me é permitido pelas circunstâncias, não troco por nada a companhia da minha esposa e do meu filho, embora às vezes não demonstre.



mas vontando à adolescência tardia, uma das vezes que me lembro e sempre acho graça foi quando fui me enfiar em laguna (sc) para fazer um concurso para professor, nem me lembro se já era formado na época. aí, para não ir sozinho, o primo distante e um outro amigo foram junto para dar um apoio moral. por apoio moral devemos entender cerveja na noite antes da prova e jogo da verdade (era verdade ou consequência, mas entre três barbados ninguém pedia consequência) que revelou algumas das verdades mais escabrosas de todos os tempos. de toda forma, passei no concurso e até fui chamado.
acima segue um som que era trilha sonora desses tempos.

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