quarta-feira, 9 de novembro de 2011

uma alternativa à márcia goldschmidt

o ufc está na moda. tão querendo transplantar o glamour que o boxe tinha para o octógono. eu - que a partir de uns 12 anos ficava acordado até depois do corujão para assistir sugar ray leonard, julio césar chavez, héctor "macho" camacho, roberto "manos de piedra" duran, oscar de la hoya, james buster douglas, evander holyfield, george foreman, mike tyson... - até que estou achando bem legal. claro que é meio foda esse papo de mma porque, embora exija um domínio mais amplo de diferentes técnicas, chega uma hora que vira pancadaria pura mesmo. como quando o oponente vai a nocaute e o lutador continua esmigalhando a cabeça do cara mesmo assim.
de toda forma, têm coisas desse universo que são muito legais. e a mais legal de todas elas está fora do ringue: a marra dos lutadores. é muito engraçado ver esses caras bancando o steven seagal na frente dos microfones. uns não levam o melhor talento para isso, outros parecem ter um escritor de frases de efeito entre o seu staff. e isso acaba criando o atrativo maior que é a transformação desses atletas em personagens (heróis ou vilões).
o anderson silva, por exemplo. o cara aniquila nas lutas, mas fora do ringue é um super bundão. tem voz fina, fala que quer ser ator, vai na ana maria braga e imita o michael jackson. por outro lado, tem o chael sonnen, o arqui-inimigo do spider. as primeiras declarações dele que ouvi me pareceram meio toscas, mas com o passar do tempo (e a medida que ele começou a voltar o seu papo só para os rivais) ler as provocações do americano no globo.com virou diversão garantida.
se alguém estiver precisando de mais algum incentivo para dar uma conferida no ufc, basta dizer que teremos galvão bueno divagando sobre o mma na próxima madrugada de domingo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

era isso ou assistir o fantástico


caralho! é muito chato esse filme aí, o tetro! e o que mais me encheu o saco foi o quão pretensioso o filme me pareceu. flash back pra cá, cenas coreografadas pra cá e deu a impressão de que o diretor não tinha mais para onde ir quando colocou uma reviravolta de novela mexicana para conseguir terminar. mas estava escrito na caixa que era um filme em preto e branco do francis ford copolla rodado em buenos aires e estrelado pelo vincent gallo, não posso dizer que os indícios da frustração não estavam lá.
isso me fez pensar que realmente o adjetivo cinéfilo não pode ser colocado próximo ao meu nome. realmente não sou um amante da sétima arte. ainda que alguns filmes tenham sido importantes para a minha vida, minha expectativa nunca vai além de ter bom entretenimento. isso faz de mim uma anta? provavelmente sim...

voltando

o sovaco está parado. o primo distante tá meio despilhado pelos motivos dele e eu, pelos meus, também fiquei desmotivado. e como não temos verba para contratar um palestrante motivacional que toque a musiquinha do senna para nós, resolvi botar força na peruca (que se faz urgente, aliás) e tentar retomar. a pilha do blog sempre foi uma maneira de botar o assunto em dia com o primo e se alguém mais quisesse participar, seria sempre bem-vindo. mas já que a atual conjuntura não permite, vou tentar aqui um solilóquio. claro, sempre esperando que o primo distante volte a abrilhantar a parada. e se alguém mais topar, é só dizer presente!