segunda-feira, 14 de junho de 2010

uma pemba para o professor muchacho

tudo bem que os novos métodos de ensino tem avançado muito, que os processos pedagógicos tem se desenvolvido, que o significado ganhou condição de protagonismo na educação e blablablá, etcétera e tal. mas o resultado disso, na grande maioria das escolas públicas, é mais ou menos o seguinte: o professor perde sua autonomia porque suas aulas são chatas, e muitas vezes realmente são. no entanto, tem se atribuído a adolescentes o discernimento do que é válido aprender ou não. e isso não acontece através de debates sobre o currículo ou algo do gênero, mas sim por meio dessa democracia porca e idiota e seus penduricalhos - como essa falácia dessa "política de inclusão" - que se criou no brasil e se enraizou de uma forma tal que um mínimo de divergência ganhou, paradoxalmente, caráter de heresia. ora, por que será que esse tipo de situação imbecil se sustenta? porque é mais fácil viver na esbórnia (dando a isso o nome de liberdade) e não ter de confrontar ninguém do que colocar cada um no seu cada qual e cobrar um bom desenpenho de todos em suas diferentes funções. sempre queremos que as coisas sejam mais simples do que elas realmente são, mas quando elas se apresentam simples, fazemos questão de colocar um empecilho no meio. a aprendizagem significativa não significa aprender somente aquilo que faz algum sentido para mim. se fosse isso, eu passaria dando aula de pancadaria e palavrão. aprendizagem significativa quer dizer associar aqueles conhecimentos que eu já tenho a outros novos, para que meu horizonte se amplie. mas isso não se faz com um professor sozinho e dá muito trabalho, logo...

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