segunda-feira, 21 de junho de 2010

como o herói que sai do fogo (eu não comi o herói, não me entenda mal)


houve uma época em que eu não tava nem aí se os filmes eram verossímeis, se tinham um bom enredo e todo esse trololó que só complica o vivente. nessa época o filme tinha que ter um herói e um vilão e estávamos todos de acordo.
é legal pensar como a vida vai se tornando complexa com o passar do tempo e que essa complexidade vai se formando (ou não) na cabeça de cada um, porque o mundo continua sendo o mesmo. essa história de cinema, por exemplo: o mocinho era muito bom e o vilão estourava de tão malvado, não interessava se o mocinho matasse umas 150 pessoas e destruísse metade da cidade durante a história.
comecei a pensar nisso porque ontem tava passando máquina mortífera 4 que eu via quando eu era piá. achava muito afuguete essa combinação de tiroteio e umas piadinhas que até então não eram infames. eram tempos mais fáceis, e não só na frente da televisão.

ps: o que está escrito acima não quer dizer que eu seja um cinéfilo ou alguma coisa do tipo. eu curto ir ao cinema e tal, mas não tenho muita paciência para a teoria da coisa. geralmente não falo mais do que "bom" ou "ruim" para um filme.

Nenhum comentário: