segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aproveitando o ensejo


Comprei o último volume do Loveless ( o 3 no caso) e, embora a história continue boa, acho que a revista decaiu. Primeiro porque não é mais o Marcelo Frusin que está desenhando, mas sim uns outros caras europeus que eu não curto muito. Pior que estava achando do cacete a dobradinha Azzarello / Frusin desde os tempos do Hellblazer e fiquei bem faceiro quando li o primeiro volume. De repente, talvez eu tenha ficado um pouco frustrado porque minha expectativa era bastante alta para a continuação da história. Mas acho que ainda está valendo a pena.


olha a bala!


comprei uma revista do jonah hex pra ver se rolava, nunca tinha lido. é legal até, mas não muito. no mundo dos faroestes, westerns e bangue-bangues é mais legal que o tex, mas não é tão legal quanto o lucky luke, os túnicas azuis e, mais recentemente, loveless.

só escuto o que me interessa


ouvi dizer que a coca é o refrigerante que contém a menor quantidade de sódio. também fiquei sabendo que um copo de coca tem menos calorias que um copo de suco de laranja. acho que não precisamos de mais nunhum dado científico para adotarmos a coca-cola como parte de uma dieta saudável e balanceada. vou começar a procurar estudos sobre os benefícios das pizzas e dos chocolates.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

entre o céu e a terra


eu sempre tive uma percepção meio supersticiosa sobre o destino. claro que os únicos que não tem uma percepção supersticiosa sobre o destino são aqueles que não acreditam nisso, mas digo isso por causa de um livro que eu li nas férias.
2666, do roberto bolaño, conta cinco histórias bastante diferentes que vão de discussões acadêmicas sobre literatura na europa até as dezenas de assasinatos que acontecem em uma cidade do méxico e que acabam se cruzando de uma forma ou de outra. a forma como essas histórias se cruzam é que me fizeram pensar sobre o destino.
sempre imaginei como somos afastados ou aproximados de coisas e pessoas pelos motivos mais insondáveis e sempre achei que, ainda que de uma maneira bastante ilógica, os nossos atos contribuem para isso. e isso acaba definindo o meu comportamento ou o daqueles que pensam como eu, mesmo que indiretamente ou de forma não proposital.
agora, lendo o livro e filosofando um pouco, é de pensar que aqueles que sempre querem enxergar um "sinal" em tudo acabam os achando em coisas que talvez só façam sentido naquela loucura particular de cada um. talvez vivamos uma sequência de fatos aleatórios ou, pelo menos, ligados de forma menos dramática do que possamos supor e o destino seja apenas uma espécie de "fazer literário" de cada um.
quem já leu o 2666 há de concordar comigo que é um pecado escrever um texto tão piegas para falar de um livro tão bom e por isso, deixo a dica para que outros leiam e quem sabe dividam comigo as impressões que tiveram. li 2666 devagarinho para não gastar as páginas - que são umas 850, aliás - e descobri um novo herói. roberto bolaño virou ídolo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

tchá tchá tchá ou na levada do axé (dia 5, 6, 7,..., último)

abandonei de escrever nas férias por vários motivos que vão desde a conexão de internet de merda até as muitas coisas legais para ver e fazer. pra não enrolar muito, rolaram várias mordomias, conhecemos pessoas muito legais, piscou um sinal de alerta sobre a educação do theo - que anda muito passado e que quase rachou a testa ao trombar na murinho da sacada do quarto. também descobri que, quando passa aquela nossa pressa de tudo, o pessoal da bahia é muito bacana.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

teorias

quando eu tinha uns 12 ou 13 anos, não me passava pela cabeça que todas as pessoas pudessem ser diferentes, salvo os gêmeos. eu fazia o seguinte raciocínio: em algum lugar do planeta, no presente ou no passado, deveria existir alguém exatamente igual a mim, pelo menos na aparência. o mesmo deveria acontecer com todo o mundo. é meio louco, mas ia ser legal estar viajando pelo turcomenistão e passar por um cara igualzinho a você. isso me divertia na época.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

tchá tchá tchá ou na levada do axé (dia 4)




descobri uma coisa que só de sentir o cheiro me revolta o estrombo: suco de cajú. o tim maia tava pra lá de bagdá quando fez a música. de resto, tava tudo bem bacana. teve recorde de cerveja barata (devassa por 3,50) e um rango inacreditável - que até é pecado chamar de rango - num lugar chamado paulo pescador, mandei um bobó de camarão.
tava pensando que, apesar dele não entender isso direito, fico feliz de poder levar o theo pra ver uns lugares diferentes de vez em quando já tão novo. a minha esposa pensa assim também, eu acho.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

tchá tchá tchá ou na levada do axé (dia 3)

hoje ficamos pelo hotel, fomos à praia, dormimos, tomamos banho de piscina e ouvimos algumas boas do theodoro. em uma delas, ele tava brincando com um daqueles canudinhos que dobram fazendo de conta que era uma arma. aí ele me disse:

- eu sou o cara de você!
- você é quem?
- o seu cara!
- ah tá.
- cara, vamos matar aquele bicho.
- que bicho?
- a mamis!

na piscina, rolou um som que fazia uma cara que eu não escutava. lá vai.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

tchá tchá tchá ou na levada do axé (dia 2)




hoje teve carro alugado, passeio no centro histórico de porto seguro, devassa de 600 ml por menos de cinco reais na beira da praia de mundaí, uma bandinha rápida na praia de mucugê ao final da tarde e uma super muqueca de peixe. também teve uns 27 esporros no theodoro que, aliás, se auto-denominou capitão do carro alugado. eu também era capitão e a mãe dele era a senhora. a super moral das férias é encher o bucho no café da manhã e jantar cedo pra grana render mais, porque o rango aqui é caro pra cacete. putz, também rolou o supremo clichê do gaúcho que não lembra que tá fora do estado e fala em dez pila e fica sendo olhado pela atendente com uma cara de quem não entendeu picas.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PORRA, FILHA DUMAS PUTA!!

Cara fiquei muito puto quando li essa merda dessa notícia. Pegar ônibus é coisa de classe B agora.

Aê Mucha, não esquece do meu

Nada a ver com as últimas notícias (vários assuntos)

(estes assuntos não tem nada a ver com ordem cronológica dos acontecimentos

Assunto n°1:

Engraçado, entra ano, sai ano, entra jogador, sai jogador, e eu escuto em todos os jogos do colorado que o ataque tá isolado.

Assunto n°2:
Bial deu a barbada. Tá faltando homem. E não é no BBB só, em tudo quanto é lugar. Por essa razão passei a noite inteira escutando Queens of Stone Age. Um belo exemplo de virilidade musical.

Assunto n°3:
Meu time, o Grêmio, é uma incógnita.

Assunto n°4
Me mudei, e, meu deus, que tormento!
Minha casa parece um prédio abandonado com um monte de entulho, fios, tintas, papéis, coisas pra fixar na parede não sei quando, chuveiro frio, falta de eletrodomésticos básicos como geladeira e fogão e outras cositas más.

Assunto n°5:
To curioso pra saber como é o novo disco dos Strokes.

Away!

tchá tchá tchá ou na levada do axé (dia 1)




hoje começaram de verdade as minhas férias, com toda a família e longe de casa, como devem ser as férias de qualquer vivente. pra variar, elas já começaram com uma ultramastermega3000 atucanação. nós deveríamos sair de porto alegre às 13:30 para chegar às 15:10 em são paulo e então fazer uma conexão para porto seguro. muito de acordo com o padrão de qualidade da gol linhas áereas, os caras do check-in já nos deram um horror, dizendo que a nossa conexão foi transferida para outro voo, que só sairíamos de são paulo às 22:40 ao invés de 15:50, que ia ser uma fudição generalizada porque perderíamos a última balsa para o arraial d'ajuda e ficaríamos em "acomodações" da companhia aérea e outras coisas apocalípticas desse mesmo nível. mas, na real, o que aconteceu é que chegamos com uma pontualidade britânica e nada do armageddon houve. foi só pra manter os índices de tensão que o pessoal tá acostumado.
mas tá tranquilo, porque tô sentado numa espreguiçadeira na frente da piscina enquanto escrevo isso e, melhor ainda, na bahia, onde a palavra tensão só serve para rimar com paixão, curtição, pegação ou negão em uma música de trio elétrico. agora vou lá que isso tudo me deu uma leseeeeeeeeeeeeeeeeira.

#foraroth

enquanto descansava a cabeça no meu travesseiro de penas de sabiá, pensava um negócio sobre o colorado. quando o inter perdeu pro mazembe, cogitaram colocar o dunga no lugar do roth e isso me pareceu uma boa idéia. por vários motivos: porque o cara é identificado com a torcida; porque a despeito de todo o pau que ele levou na copa, não acho que ele tenha ido mal; porque ele iria acabar com essa pouca vergonha que é a defesa colorada; porque com ele não ia ter esses fulanos aí se arrastando em campo que parecem estar fazendo um favor ao torcedor entrando em campo; porque com ele é o 4-4-2 e não tem conversa; porque ele não pode ser pior que o roth. é fato que o dunga não teve a manha de ser técnico da seleção porque lá é necessário fazer média com o brasil inteiro, mas aqui no inter o grupo já tá aí. a torcida só quer saber do fim das invenções do atual técnico (e do técnico passado) e de ver os piás que tem futuro ter alguma chance de aparecer no lugar de sorondos da vida. além do mais, ele tem um casaco do herchcovitch chiquérrimo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

na mão dos home


as minhas havaianas se arrebentaram todas hoje, no meio da protásio alves. pensei então em ir num desses bazares que vendem tudo pra comprar um chinelo baratinho. que nada, morri nesse troço colorido acima. era isso ou ir no banco de pés descalços.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

fiquei meio de cara


é verdade. fiquei mesmo. o que vou fazer?

boa nova

pelo visto, não teremos que aguentar o celso roth por muito mais tempo.

qual que é?


eu tava pensando numa coisa esses dias. como é de domínio público, tem uma cacetada de filmes sendo rodados nos últimos tempos que os roteiros são adaptações de graphic novels, quadrinhos. não falo nem dos filmes como homem-aranha, hulk, homem de ferro e essas outras coisas, mas de filmes que, a princípio, tem pelo menos uma remota preocupação em não ser puro entretenimento. é o caso de marcas da violência (de david cronenberg), estrada para a perdição (de sam mendes), old boy (não lembro o nome do diretor), de o curioso caso de benjamin button (do david fincher, embora esse seja antes baseado num conto do scott fitzgerald), pra falar em filmes de alguns diretores tidos como "sérios".
então, diante disso, eu me pergunto: são os quadrinhos que são muito bons ou os roteiristas é que tão ficando uns bostas mesmo? não me considero uma pessoa isenta sobre este assunto para chegar à uma conclusão.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

bom de ler e bom pro bolso


volta e meia eu tento ler uns gibis da marvel e da dc pra ver como tá a coisa e dessa vez fiz uma boa descoberta. essa revista ultimate marvel é bem legal de ler e custa 6,50. claro, o gibi é quase um "mônica jovem" com super-heróis, mas vale a pena, porque as histórias são simples e divertidas.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ainda a F1



É verdade o que o Muchacho falou. Os brasileiros são muito bundões na F1, nem dá pro cara se pilhar.
Encontrei estes vídeos do Piquet, que achei do cacete, porque passei mais de 5 horas vendo vídeos sobre o Senna. Por mais que seja cliché e lugar comum eu sempre achei o Senna do cacete. Era diametralmente oposto ao Piquet, mas achava ele do cacete. Rolava aquelas papagaiadas que todo "coaching" motivacional adora, mas o cara nunca arregava. E isso me encantava. Tem uma corrida em que ele, na chuva saiu saiu da 5° colocação e antes de completar a primeira volta ele já estava em 1° (essa corrida era em Dunnington Park numa puta tempestade. E não reparem, eu curto muito ficar falando os nomes na F1, seja de pista ou pilotos, como o Michele Alboreto ou o Martin Blundell). Sendo que ele não ultrapassava uns Robert Kubica ou uns Felipe Massa da vida, não, ele ultrapassava "O Professor" Alain Prost e "O Leão" Nigel Mansell, e tudo isso na chuva, tirando uma mão do volante para trocar de marcha, sem controle de tração, sem freio ABS e com um motor mais potente que os de hoje em dia.
Além de tudo, o caras meio que se gostoseavam, e ficavam xingando uns aos outros, e em muitos casos rolava até uns fight. Mas, no meu imaginário, que não sei se condiz com a realidade ou não, porque os caras tinham muito mais personalidade.
Não sou muito de saudosismo, mas eu curto a F1, e gostaria que ela fosse como mais como eu lembro.

os pilotos brasileiros tiravam onda e tinham braço...


hoje só temos a marolinha (de fumaça, ainda por cima). é, primo distante, e tem como querer que o piquet não seja marrento?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"Cheguei do hotel as 5:30 da manhã..."

Parte II

"Andar do lado do de Cesaris, uns caras que não sabem nem olhar pra frente"

Me matei rindo da entrevista do Piquet.

mistééééééério

pra encerrar o assunto do jogo do grêmio (pelo menos de minha parte), tem umas coisas que acontecem entre alguns jogadores e técnicos que são impressionantes. eu sabia que o lúcio tava indo bem no meio campo do grêmio, mas nunca tinha visto. aí ontem eu vi o cara jogando de cabeça erguida, tocando de primeira, lançando com precisão, passando nas costas do zagueiro pra dar o cruzamento mortal e tal e tudo. até parecia um jogador profissional.

chama o skavurska de volta!



geralmente, eu odeio os comerciais. odeio mais ainda aqueles fazem uma linha "é propaganda, mas também é arte". e, dentre estes últimos, eu odeio com todas as minhas capacidades odiosas esse filha da puta aí acima que aparece de quinze em quinze segundo em absolutamente todos os canais da net. já aconteceu de rolar essa bosta simultaneamente em três canais diferente, enquanto eu zapeava para não escutar essa musiquinha cretina. se eu tivesse dinheiro, mudava pra sky agora mesmo.

leitão à pururuca



retomando o post abaixo, o ronaldo conseguiu ficar ainda mais gordo! e a chapa dele já esquentou.

o representante de jonas



porra! eu até me animei secando ontem, mas não tinha como. pelo menos o andré lima garantiu a alegria da rapaziada. pra quem é supersticioso, pode ser que a saga do novo jonas se inicie. a fase do gol ridículo perdido já passou, falta o resto. pra não dizer que a secada foi em vão, pelo menos o corinthians sentou na graxa ontem.

corujão e um vocabulário

foi o primeiro dia do theodoro na escola nova e eu fiquei mais nervoso que ele. ainda bem.

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fomos no shopping esses dias e o theo viu um relógio d'água que tem lá. curioso, como era de se esperar, ele me disse:

- papai, eu preciso totalmente ver aquele relógio.

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eu tava de frescura com o theodoro na casa da avó dele (minha mãe), quando ele se saiu com essa:

- papai, você é muito advogado!

metáforas, já?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

assassinos por natureza?



a juliette lewis me cansa um pouco, mas a banda dela é foda.

billy bob john gumbo



tinha uma época que eu andava bem entusiasmado escutando rockabilly e resolvi dar uma vasculhada por aí para descobrir o que rolava além das bandas de praxe. acabei encontrando essa banda do som aí acima - o crazy legs - que tem um som do cacete. aliás foi engraçado quando fui comprar um cd deles porque não tinha pra vender em lugar nenhum e tive que encomendar direto do site (os caras são de são paulo). um mês depois recebi uma caixa amarrotada com o disco dentro, todo enrolado nuns flyers dum show dos caras numa casa da rua augusta que tinha também ratos de porão e matanza naquela noite (lamentavelmente perdi o panfletinho que guardei). mas mesmo amassadinho, tocava que era uma beleza.

ps.: o nome do disco é rockabilly riot.