segunda-feira, 1 de agosto de 2011

porto alegre e a era de ouro dos quadrinhos


um dos motivos que me fizeram cansar dos gibis da marvel e da dc é o fato de seus "universos" nunca se renovarem. é o caso do batman que fica paraplégico e depois volta a andar, do homem-aranha que muda mil vezes de uniforme mas é sempre o mesmo cara, dos vários x-men que morrem e ressucitam e coisas do gênero. aliás, a vez que isso me deixou mais de cara foi quando o super-homem morreu, lá em meados dos anos 90.
surgiu um ser de outro planeta, não se sabe como, e deu uma cacete na liga da justiça com uma mão amarrada nas costas (literalmente). aí quem chegou para salvar o dia? acontece que o azulão tambem tomou um sacode do tal mostro, o apocalipse, e morreu no último golpe, quando liquidou a criatura. eu tinha uns doze ou treze anos quando li a história que foi publicada em formatinho ainda, pela abril, e fiquei até triste pelo super-homem. foi quase um luto.
mas para minha surpresa, não foi que o super ressucitou um ano e pouco depois. como toda a ressurreição de herói de história em quadrinhos, surgiram uns dois ou três supermen alternativos quando finalmente ressurgiu o clark kent, todo pimpão e sem um hematoma sequer. a explicação dada foi que o kriptoniano fortalecia seus poderes através da luz solar e que durante toda a sua vida (que ninguém sabe ao certo quantos anos representam) ele acumulou energia suficiente para se recuperar e voltar à vida. fiquei muito indignado com essa teoria cretina e nunca mais comprei um gibizinho do cara. aos poucos fui cansando dos outros heróis tradicionais até começar a ler os tais de gibis "adultos", mangás e outros mais.
o certo é que se fosse para sobreviver a base de luz solar, o super-homem tava fodido em porto alegre.

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